Os hospitais de Cachoeiro e a falta de respeito com os profissionais da enfermagem
sitesci
Alan Fardin, jornalista
Assim como recorremos ao acolhimento da nossa família quando estamos precisando de afeto, buscamos ajuda no hospital quando enfrentamos problemas de saúde. Lá, encontramos uma grande equipe dedicada ao cuidado de nossas vidas, e o convívio mais próximo é com os profissionais da enfermagem, desde auxiliares e técnicos até enfermeiros graduados. Esses trabalhadores desempenham um papel fundamental no atendimento aos pacientes, muitas vezes sacrificando seu bem-estar para garantir a saúde da população.
A Lei 14.434/2022, sancionada em agosto de 2022, estabeleceu um piso salarial nacional para a categoria. De acordo com a legislação, enfermeiros devem receber, no mínimo, R$ 4.750; técnicos de enfermagem, R$ 3.325; e auxiliares, R$ 2.375, considerando uma carga horária de 44 horas semanais. O que deveria ser motivo de celebração, porém, se tornou uma fonte de frustração para os profissionais de Cachoeiro de Itapemirim.
Na Santa Casa e no Hospital Evangélico, os trabalhadores da enfermagem enfrentam constantes atrasos no pagamento do retroativo do piso salarial. Até recentemente, havia um acúmulo de dois meses de débito, deixando os profissionais inseguros sobre quando ou se receberão os valores devidos. A justificativa apresentada pelas instituições é o atraso nos repasses do governo estadual e federal. No entanto, ao buscarem esclarecimentos no setor de Recursos Humanos, os profissionais se deparam com um completo vácuo de informação. Não há previsão, não há transparência, e a falta de comunicação beira o desrespeito.
Por que a direção dos hospitais não busca alinhar-se com os órgãos responsáveis pelo repasse para estabelecer um cronograma claro? Se os pagamentos vão atrasar, os profissionais têm o direito de saber. O silêncio das instituições é inaceitável e contrasta com a realidade de seus dirigentes, cujos salários vultuosos certamente não sofrem atrasos.
Os enfermeiros, em todos os seus níveis, merecem respeito e valorização real, não apenas propaganda institucional vazia. Basta lembrar da pandemia da Covid-19: naquela época, eram chamados de heróis. Mas, na hora de garantir condições dignas de trabalho e salários justos, esses mesmos profissionais são ignorados. Heróis não pagam contas, mas a enfermagem sim. O piso salarial é um direito assegurado por lei, não um favor. Regularizar os repasses e manter um diálogo transparente com os profissionais é uma obrigação moral e legal. O respeito à enfermagem precisa ir além das palavras.
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Alan Fardin, jornalista
Assim como recorremos ao acolhimento da nossa família quando estamos precisando de afeto, buscamos ajuda no hospital quando enfrentamos problemas de saúde. Lá, encontramos uma grande equipe dedicada ao cuidado de nossas vidas, e o convívio mais próximo é com os profissionais da enfermagem, desde auxiliares e técnicos até enfermeiros graduados. Esses trabalhadores desempenham um papel fundamental no atendimento aos pacientes, muitas vezes sacrificando seu bem-estar para garantir a saúde da população.
A Lei 14.434/2022, sancionada em agosto de 2022, estabeleceu um piso salarial nacional para a categoria. De acordo com a legislação, enfermeiros devem receber, no mínimo, R$ 4.750; técnicos de enfermagem, R$ 3.325; e auxiliares, R$ 2.375, considerando uma carga horária de 44 horas semanais. O que deveria ser motivo de celebração, porém, se tornou uma fonte de frustração para os profissionais de Cachoeiro de Itapemirim.
Na Santa Casa e no Hospital Evangélico, os trabalhadores da enfermagem enfrentam constantes atrasos no pagamento do retroativo do piso salarial. Até recentemente, havia um acúmulo de dois meses de débito, deixando os profissionais inseguros sobre quando ou se receberão os valores devidos. A justificativa apresentada pelas instituições é o atraso nos repasses do governo estadual e federal. No entanto, ao buscarem esclarecimentos no setor de Recursos Humanos, os profissionais se deparam com um completo vácuo de informação. Não há previsão, não há transparência, e a falta de comunicação beira o desrespeito.
Por que a direção dos hospitais não busca alinhar-se com os órgãos responsáveis pelo repasse para estabelecer um cronograma claro? Se os pagamentos vão atrasar, os profissionais têm o direito de saber. O silêncio das instituições é inaceitável e contrasta com a realidade de seus dirigentes, cujos salários vultuosos certamente não sofrem atrasos.
Os enfermeiros, em todos os seus níveis, merecem respeito e valorização real, não apenas propaganda institucional vazia. Basta lembrar da pandemia da Covid-19: naquela época, eram chamados de heróis. Mas, na hora de garantir condições dignas de trabalho e salários justos, esses mesmos profissionais são ignorados. Heróis não pagam contas, mas a enfermagem sim. O piso salarial é um direito assegurado por lei, não um favor. Regularizar os repasses e manter um diálogo transparente com os profissionais é uma obrigação moral e legal. O respeito à enfermagem precisa ir além das palavras.
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